quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A emancipação feminina e os 50 tons de descontrole sexual.

Toda revolução, como é o caso do movimento feminista, traz uma explosão de energia pela conquista de direitos, de fazer valer os que já existem, de mostrar para toda uma sociedade machista que as mulheres são mais fortes e capazes do que acreditavam, ampliando a autoestima ofuscada por tantos anos de submissão e invisibilidade social.
Essa geração de mulheres fortes, corajosas, ativas e sonhadoras transmitem o sentimento de auto controle, garra para trabalhar  e encarar a dupla jornada casa-trabalho.
São desafiadas a serem polivalentes, varias numa só, serem profissionais, estudantes, e ainda se manterem bem dispostas, interessantes, sensuais e cheias de libido.
Tendo como referência o ano de 2010, no qual uma MULHER foi eleita Presidente do Brasil, observamos que o ano atual, 2013, no auge da época marcada pelo protagonismo das mulheres na sociedade, a sexualidade feminina ainda é um tabu. Mesmo que no frenesi da situação, colhendo o resultados de anos de luta, algumas em suas faculdades, pós graduações e mestrados; outras galgando promoções em seus empregos...começam a sentir o peso da dupla/tripla jornada de trabalho refletindo em sua vida sexual-afetiva.

Situação 1
Maridos e namorados clamando e brigando por atenção, relacionamentos se dissipando, DR's adiadas pro final de semana e dias seguintes que nunca chegam. Encantadas e autossuficientes demais para assumir que estão canalizando muito da sua energia nessa busca pelo sucesso, sobrando muito pouca energia para.... para SEXO.


Situação 2
Procurando "dar conta" de tudo que envolve sua rotina e projetos, sabendo que o cansaço, stress e crises de ansiedade são normais nos dias de hoje, essas mulheres mergulham nos happy hours e baladas pra aliviarem a tensão.
Mesmo exaustas mentalmente, emocionalmente, psicologicamente, não conseguem desacelerar o ritmo, e numa visão de esforço - recompensa, fazem da vida noturna o principal meio de aliviar as tensões, conhecer pessoas, e consequentemente vivenciar relacionamentos geralmente de curta duração, pois a noite traz muitas novidades, situações surpreendentes e pessoas interessantes das mais diversas qualidades. Estamos sim falando de sexo casual. 
A mulher cai num ciclo vicioso: ansiedade - sexo casual - alívio de tensão - ansiedade.
Ela busca no sexo uma forma de alívio e renovação de energia, porém não alcança o bem querer, o carinho, o diálogo... nem mesmo o telefonema do dia seguinte. E voltam a ficarem deprimidas e ansiosas.

É nesse aspecto que a trilogia escrita por E. L. James, best seller que já ultrapassou os 20 milhões de exemplares vendidos, vem nos revelar o quanto precisamos resgatar nosso EU feminino.

O livro 50 TONS DE CINZA traz um romance erótico sadomasoquista, atingindo a todos os tipos de mulher em especial as que destacamos aqui:

  • às mulheres mergulhadas na rotina e que apresentam desinteresse sexual: o livro  descreve cenas muito picantes e envolventes, despertando a libido. Como bem sabemos, PENSAR em sexo é a chave.
  • às mulheres sexualmente ativas porém carentes, a história traz um romance daqueles que fazem suspirar, inspirando-as a buscarem viver uma história em que possam se envolver não só fisicamente, mas emocionalmente.


LEITURA RECOMENDADÍSSIMA.




quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Síndrome de Rapunzel: A voz do subconsciente que não pára de ordenar "Jogue suas Tranças!!!"

Algumas vezes nos percebemos deprimidas e magoadas em relação as pessoas ao nosso redor.
Mesmo buscando conviver bem, somos tomadas pela DOR das atitudes e  sentimentos não correspondidos.  
Caímos num ciclo viciante que implica DAR esperando RECEBER: atenção, carinho, ajuda, cuidados, consideração. Ocorre que não temos o poder de controlar a forma de agir das pessoas, o estado mental e emocional delas, e sendo assim, corremos o risco iminente de nos decepcionarmos.
É A NOSSA POSTURA (ou falta dela) que vai definir o quanto seremos afetadas por estes sentimentos dolorosos.
Não podemos jamais controlar a forma de agir das pessoas, mas podemos e devemos aprender a controlar nossas reações emocionais. Lembre-se que:  As pessoas só nos tratam como permitimos. 

Muitas mulheres confundem serem boas com serem subservientesAinda que nas duas formas de ser, a pessoa esteja buscando fazer o bem aos outros, a diferença básica entre as  características é o reflexo emocional que causará:

Ser boa implica compartilhar com as pessoas o que tem de melhor de forma gratuita, sem esperar nada em troca. Traz os frutos da compensação natural do universo: quem planta o bem colhe alegria, amizades, bem estar.
Ser subserviente traz a sensação de insuficiência pois está sempre tentando agradar, visando o retorno das suas ações para com a outra pessoa. É um estado angustiante de quem está sempre em busca da consideração, do amor e atenção das pessoas ao redor.

Na pessoa subserviente e com síndrome de Rapunzel, o subconsciente parece estar gritando constantemente: JOGUE SUAS TRANÇAS!!!



Em busca de aceitação o subserviente se doa, amplia cada vez mais seu repertório de agrados e bajulações, age de formas que o desgastam física e mentalmente, alimenta sua relação com as pessoas num ciclo viciante e doloroso para si, sustenta o sofrimento de se sentir insuficiente caindo temporalmente em crises nas quais a sensação predominante é a de incompreensão.  Os pensamentos recorrentes são:




  • Ninguém reconhece meus esforços;
  • Não cooperam comigo mesmo estando evidente que estou sobrecarregada;
  • Abusam do meu carinho e exigem sempre mais de mim;
  • Por mais que você eu faça, estou sempre com a sensação de estar sendo cobrada.


  • Percebamos o conteúdo viciante da situação: Ela mesmo se coloca na posição de autossuficiência  procurando controlar o ambiente, a harmonia e tudo o que envolve a relação, e quando sente que a pessoa não corresponde à altura das suas expectativas, ela se deprime.
    Entendemos então que a insatisfação do subserviente está muito mais ligada com sua postura em relação às pessoas do que realmente a forma com que as pessoas o tratam.
    Enquanto a pessoa não procura de fato uma ajuda psicológica ou mesmo o auto conhecimento a fim de modificar as atitudes servis a que tem se prestado durante toda a sua vida, essas fases de crise vão e voltam, e a essa altura, já se pode perceber que as pessoas ao  redor não mudam, apenas o subserviente é  quem consegue contornar a situação, respirar fundo e recomeçar o ciclo viciante de servir, amar, agradar e nunca ser reconhecido...

    No filme Enrolados, a princesa Rapunzel foi criada como "filha" por uma bruxa interessada apenas nos longos cabelos da menina, que continham uma magia que perpetuavam sua beleza e juventude. Rapunzel foi mantida prisioneira em uma torre altíssima, com a justificativa de ser muito amada pela "mãe" que zelava por sua segurança.
    Por mais que Rapunzel a tentasse agradar, não obtinha retorno do seu carinho e respeito, e isso a angustiava muito, pois tinha a sensação de não ser uma boa filha, de não merecer o amor daquela mãe.
    Os sinais da relação de subserviência de Rapunzel era:
    • Não se opor àquela situação de confinamento para não contrariá-la, 
    • Tentar agradá-la a todo custo com carinhos e palavras doces,
    • E principalmente: cantar a canção que fazia emanar a magia de seus cabelos, liberando o poder da juventude eterna à bruxa.
    No decorrer da história, movida por suas paixões, Rapunzel foge da torre, conhece um rapaz pelo qual se apaixona, e através dele consegue interromper, cortar essa relação doentia que mantinha com a mãe, e desta forma, ela pode ser ver realmente livre das prisões físicas e emocionais que a fizeram perder vários anos de sua vida.

    O vídeo mostra o exato momento desta ruptura:



    Depois de uma reflexão complexa como esta, que tal fazer um teste de certa forma bem humorado, só pra descontrair? O detalhe é que no resultado, ele te compara à um dos personagens da novela Fina Estampa. Clique no link abaixo:
    Teste: Você é Subserviente? - Por UOL Mulher Comportamento


    Leia mais sobre o assunto no link: a sombra humana